O Brasil é o mercado que mais cresce entre os 160 países onde a Nívea atua. Os emergentes, que vêm recebendo especial atenção da matriz, já representam 19,75% das vendas anuais do grupo alemão Beiersdorf, dono da marca, que é o seu carro-chefe.
Segundo Nicolas Fischer, presidente da fabricante de cosméticos e produtos de higiene pessoal BDF Nivea no Brasil, o desafio agora é dobrar o faturamento até 2015. Para isso, a empresa pretende focar investimentos em segmentos nos quais é possível ser líder. Também vai centralizar a produção na fábrica de Itatiba (SP) e importar parte do mix das coligadas do México e do Chile.
Outra iniciativa será customizar certos produtos e reforçar a distribuição por meio de acordos especiais com atacadistas. A empresa passou a oferecer margens melhores a esse canal, além de material de merchandising e treinamento. Isso foi feito em 17 Estados, que respondem por 85% do consumo nacional. "Esses distribuidores, que eram 1% de nossas vendas, agora são 15%", comenta Fischer.
Segundo o executivo, em um País tão grande quanto o Brasil, não adianta chutar a bola para todo lado. “Precisamos focar nas categorias que têm potencial de crescimento", diz . Uma delas é a de protetores solares: só 40% dos consumidores compram o produto regularmente. Esse mercado, hoje, movimenta mais de R$ 750 milhões ao ano.
Outra estratégia é continuar apostando na "nacionalização" de fórmulas. Antes de 2005, todos os produtos e formulações eram definidos na Alemanha. Mas naquele ano, com a decisão de focar mais em mercados emergentes, a companhia percebeu que era preciso atender melhor o consumidor local. Foi aí que a companhia começou a criar mais produtos voltados ao público brasileiro.
Fonte: Supermercado Moderno
Que legal...
Adoro cremes da nivea *--*